Energia de equilíbrio para as novas crianças

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Meus filhos, seus filhos, nossos filhos...

Pensando nas muitas conversas que ouço e na grande satisfação que sinto com a maternidade, resolvi partilhar algumas de minhas opiniões sobre este assunto buscando uma comunhão de idéias e crendo que contribuiremos para uma sociedade mais humana uma vez que a educação dada aos nossos filhos serão um diferencial na humanidade.
Começarei por um questionamento muito comum atualmente.
O que penso sobre ter filhos?
Não abro mão em hipótese nenhuma. Acho que todos deveriam ter filhos para poder exercitar a tolerância e a disciplina com amor. Não um amor conveniente, mas um amor incondicional.
Quando?
Logo que seja possível, e aí se entenda adulto e responsável, pois não há qualquer lógica em criança criando criança. Mas voltando a variável tempo, lembremos que não há momento ideal para tê-los, pois haverá sempre doação seja em que idade for, seja em que época da vida esteja ou condição financeira que tenhamos.
A educação é particularmente uma administração de relacionamentos e de individualidades, pois não há como seguir um padrão com seres desiguais. Então concluímos que não devemos nem ser permissivos e nem tão pouco coercitivos, e que devemos manter um equilíbrio de postura, ou seja, no mínimo justificável. Eu tenho de ter bem claro o porquê agi desta ou daquela forma, eu tenho de lembrar, para que nossos atos não sejam apenas impulsivos.
E agora, como ser o tudo deste educando sendo uma mistura de sim e não?
Parece muito simples na teoria, mas com certeza é muito complicado na sua prática, no entanto ninguém nos disse que era fácil educar, dessa forma não podemos fazer acusações.
Vejo que muitos pais desesperam-se ao educar seus filhos, pois não sabe qual papel desempenhar: se o de pai, o de amigo, o de provedor ou o de sujeito oculto, totalmente alheio ao que lhe rodeia, deixando a responsabilidade da criação ao destino.
Mas quando é que vou saber se estou errando ou acertando?
Primeiro... Temos de ter algumas certezas como, por exemplo, a de estarmos sempre tentando acertar, mesmo errando, pois nosso amor muitas vezes nos cega, para que não sintamos culpa em demasia, o que também prejudicaria nossas avaliações.
Depois... Que temos o direito de reformular alguns conceitos, pois a certeza de ontem nem sempre bastará nos dias de hoje e muito menos terá serventia nos dias de amanhã.
Também... Não devemos opinar num determinado momento, geralmente quando eles nos pressionam. Se não estivermos seguros de nossa resposta, pois o feitiço pode virar contra o feiticeiro, o que provocaria uma contradição em nosso discurso invalidando-o.
No entanto... Nós devemos ser firmes quando estivermos convictos de que a educação que está sendo praticada tem por finalidade substituir o que a própria realidade lhes ensinaria a duras penas, não que o sofrimento não faça parte, mas há duas formas de aprendermos na vida: pelo amor ou pela dor e nós pais certamente preferimos a primeira opção.
E por último... Devemos sempre reconhecer quando estivermos errados, pois isso nos tira do pedestal da perfeição e nos coloca em constante aprendizado, assim como eles,porém na escola de adultos.
Penso que agindo desta forma educaremos nossos filhos de forma igualitária, exigindo respeito, mas também respeitando os seus sentimentos, aflições e dúvidas.
Resumindo tudo o que foi dito e sentido, eu sinceramente acredito que nossos filhos seguirão nosso exemplo, pois somos o seu primeiro contato, a sua primeira célula de interação.
Espero que este relato sirva para que outros pais assim como eu possam acreditar no quanto seu papel de educador é importante, e de quanto aprendemos com nossos filhos diariamente simplesmente por eles existirem em nossas vidas, pois nada é por acaso.
Mãe Cris, mãe de dois filhos adolescentes (15 e 18 anos).

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